Originalmente publicada a 23 de Junho de 2008
Matt Murdock perdeu Elektra Natchios quando eu tinha uns 6 anos, mas apenas li essa saga (em português) já deveria ter uns 9 ou 10 anos...
Que saudades das Edições Abril Brasileira!!!
Que me perdoe a Devir, mas sou um saudosista, um nostálgico!
Essa mesma saga, mundialmente famosa no mundo da BD como a "Frank MIller Daredevils", tocou-me de uma forma imensa ainda que relutantemente o admita, quase me soltam laivos de sobranceria metafisica...
Eu era (sou) fascinado por aquele homem (Super Herói), aquele gajo vestido de um uniforme vermelho, o meu santo escarlate, que sempre me irá parecer como um mártir.
Alguém que tudo faz por nós, o povo...quem precisa.
Lembro-me de ler e reler por diversas vezes já os quadradinhos onde Elektra é mortalmente ferida, pelas próprias armas mas às mãos do Mercenário (Bullseye)...
Um livro que aconselho a todos...
Mas sobre isso já escrevi...
É para mim, uma das melhores cenas, se lhes podemos chamar assim, a da morte de Elektra.
Ficar-me-á para sempre na memória, a forma como o Demolidor deixa cair o Mercenário,deixando-o paraplégico, que seria mais tarde reconstruido tal como o Wolverine com adamantiun , num acto de simples vingança...
Pela primeira vez um herói não salvava alguém...
Pelo contrário...
Foi também uma das minhas primeiras incursões pela ambiguidade emocional que rodeia os comics...compreendia o porquê do acto, mas tornar-me-ia fã do vilão também.
Como criança que fui sempre cresci rodeado de Tio Patinhas, Donald e Mickey...
Descobria aqui quão maravilhoso seria o mundo de alguns comics que iria começar a ler...a minha incursão pela vida adulta começaria aqui!
Era um mundo estranho, onde o verdadeiro amor, era quase sempre trágico (Gwen Stacy e Peter Parker,Wolverine e Mariko Yashida, A família de Frank Castle, etc,etc...),os heróis possuíam um lado negro, era fácil gostar de alguns vilões e o que de alguma forma, nós e eles poderíamos esperar de parte a parte era alguma forma de redenção...
Era o meu mundo perfeito, aos meus olhos, em determinada altura da minha vida...ainda hoje o é!
Não me podem censurar nem criticar por este meu devaneio, a par da música.
Apenas me condeno por me distanciar amiúde do que realmente se passa naquele mundo perfeito, mas como qualquer pessoa vou amadurecendo, ainda que os mitos, nem sempre perdurem...
Os meus mitos de então, hoje estão todos em cacos, afinal é perfeitamente normal...já ultrapassei os 30 e nunca mais viverei os meus anos gloriosos.
As minhas ilusões infantis caíram todas por terra...
Primeiro o Pai Natal, há 7 meses atrás o Coelho da Páscoa, mas o Demolidor nunca!
Nunca ele me desilude...
Já praticamente tudo foi escrito sobre o meu herói favorito, o Daredevil, o Demolidor, como eu primeiro o conheci!
Quando criança eu não sabia nem imaginava como era um livro de BD feito, idealizado...
Tal facto não me preocupava...
Uma história, fosse longa ou curta, viesse numa só edição ou repartida por três livros diferentes não era sequer criada aos meus olhos...simplesmente...nascia!
Sabia lá eu, que o roteiro era escrito, havia uma coisa chamada desenhadores, roteiristas e outras coisas mais...nem queria sequer saber!
Para mim, é ainda dos verdadeiros, dos materiais...Matt Murdock sempre será real!
Não é o herói que mais vende, que mais livros vende, mas...é o meu herói!!!
Resumindo...apenas mais uma resenha, para quem quiser ler do porquê, de eu tanto gostar de BD...e de música.
A musica, essa minha melhor amiga...
Para acompanhar este texto, acho que escolhi mesmo bem...
Esta musica (uma das melhores do ano, a meu ver) poderia muito bem acompanhar como banda sonora do filme que um dia farão da cena que já descrevi do pós morte de Elektra...
Eu se fosse o realizador, assim faria...
Um dos melhores discos do ano, lançado por uma das minhas bandas favoritas...In Flames
Escutem a canção, vale mesmo a pena!!
É linda...
In Flames we trust!
Tell me which side I'm on,
Approaching constant failure.
Tell me which side I'm on,
(What's friend or foe? )
Approaching constant failure.
Between love and hate,
Which path to follow?
How can I keep balance in this race?
Come faith, I'm dying...slowly.
In many ways I'm the burden,
That divides us from the light,
In many ways you're the halo,
That keeps my spirit alive.
Temptation, if you could reave a part,
In me you evoke the dark...away.
Now free me and watch me heal.
Tell me which side I'm on,
Approaching constant failure.
Between love and hate,
Which path to follow?
How can I keep balance in this race?
Come faith, I'm dying.
Bemused by trials and tribulations in force of my life,
Fly from here but as the chosen pessimist,
Carve my name in stone,
Carve my name in stone.
Bemused by trials and tribulations in force of my life,
(Fly from here but as the chosen pessimist,)
How can I keep balance in this race?
Come faith, I'm dying.
Approaching constant failure.
Tell me which side I'm on,
(What's friend or foe? )
Approaching constant failure.
Between love and hate,
Which path to follow?
How can I keep balance in this race?
Come faith, I'm dying...slowly.
In many ways I'm the burden,
That divides us from the light,
In many ways you're the halo,
That keeps my spirit alive.
Temptation, if you could reave a part,
In me you evoke the dark...away.
Now free me and watch me heal.
Tell me which side I'm on,
Approaching constant failure.
Between love and hate,
Which path to follow?
How can I keep balance in this race?
Come faith, I'm dying.
Bemused by trials and tribulations in force of my life,
Fly from here but as the chosen pessimist,
Carve my name in stone,
Carve my name in stone.
Bemused by trials and tribulations in force of my life,
(Fly from here but as the chosen pessimist,)
How can I keep balance in this race?
Come faith, I'm dying.
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