Apenas mais um blog,igual a/e tão mau como tantos outros...Mas este é o meu!
Qualquer conspiração/opinião/transmissão aqui presente poderá ser pura ficção.
Não acreditem em tudo...
As opiniões e textos são praticamente todos meus, minha opinião, minha vida e só acredita quem quer!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

On peut chercher une autre fois...non?

"...Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente." 

É verdade, eu vou rabiscar algo sobre esse tão conhecido sentimento, tão exaltado e tão banalizado, ora erguido em altos voos, ora largado na mais imunda das sarjetas. 
Vamos então falar de amor. 
Primeiro...não se deve sequer tentar falar de amor sem ser lamechas... 
A lamechice é um dos seus principais ingredientes e nada há a fazer em relação a isso. 
Tal como não se fazem omeletas sem ovos, não se faz o amor sem lamechice. Mesmo no calor do ninho, é preciso murmurar algumas palavras doces ao ouvido da companheira para que haja festa. 
Sem mais delongas, o amor é a maior força que existe no Universo. 
O amor tem o condão de construir impérios a partir do nada e de arrasar tudo quando se vai embora. Ninguém lhe está imune, por muito poderoso que um indivíduo se tome. 
Nem mesmo os deuses estiveram imunes ao seu poder... 
É para muitos a língua francesa a principal língua do amor... 
Para mim, é a minha língua e a língua dela que o são... 

Os poetas,esses, têm a fama de conhecerem todos as suas variáveis e hipóteses,e também a fama de que ao lermos os seus versos, descobriremos também (um)a fórmula do amor. 
Por favor, não vão por aí, que certamente apanham um grande desgosto...cada pessoa interpreta os sentimentos da sua maneira, natural preferencialmente... 
Mas relembrando alguns dos melhores escritores portugueses, e não somente poetas... 
Camilo Castelo Branco tinha uma peculiar visão do amor. 
Nos meus tempos de estudante, fui obrigado a ler o "Amor de Perdição" e se naquela altura ainda não pensava em amores, ao ler aquilo, menos quis pensar. 
Também, aquela história acabava com os dois protagonistas a afogarem-se no mar. Camilo também escreveu um "Amor de Salvação", mas já não havia salvação... 
Camilo esse que acabou com a sua vida dando um tiro na mioleira,certamente atormentado pela cegueira provocada pela sífilis... 

Mesmo nas histórias clássicas, como o Romeu e Julieta de Shakespeare, os amantes acabam tristes e mortos. A verdade é apenas e só de que a palavra amor rima com dor e é daí que nascem estas tragédias todas. 
A relação entre o amor e a dor parece evidente, como também é possível coexistirem o prazer e a dor. Por exemplo, a poetisa Florbela Espanca, pelo nome que tinha (por si só...) e pelas coisas que escrevia, muito provavelmente foi sado-masoquista, com muito baixa auto estima e um dom fantástico em usar a língua portuguesa..só assim se poderá explicar todas as tentativas de suicídio. 

Mas mudando de assunto para algo mais actual... 
Uns meses atrás, dias antes do final do ano, uns colegas desafiaram-me: 
-Oh pá deixa-te lá de cenas e anda mas é connosco ver as gajas! 
Ir às gajas? Já tinha ouvido essa expressão algumas vezes, mas não fazia ideia (fazer fazia, mas...) do que se tratava. 
Bem, decidi sair com eles, não custava nada experimentar, que da experiência o saber é feito. 
Entrámos num bar a alguns kms de onde residíamos,cheio de gente, cheio de fumos e com uma música, se é que aquele metralhar kizombástico se pode apelidar de música, tão alta que eu tive receio de que as fundações do edifício pudessem ruir com a trepidação. 
Ainda dizem mal do rock e do heavy... 
Não sei porquê... 
-Porra, isto hoje parece um bar gay; pensei... 
Realmente, estavam lá poucas mulheres... 
Bem, chamar algumas das presentes de mulheres é um exagero. Moças, meninas... 
Eu até tinha medo de olhar para elas, não fosse isso motivo suficiente para me incluírem em algum processo de pedofilia. Mas os pais delas é que deviam ser presos por deixarem-nas estar ali. 
Chegados ao balcão, os meus amigos aconselharam-me a pedir uma bebida alcoólica bem forte, senão elas não me pegavam...como já referi, da experiência, nasce o saber... 
Passei quase três horas encostados aos balcões, de copo na mão e a bater o pé ao ritmo do barulho que saía das colunas. 
Até o "ai se eu te pego" em pelo menos 4 versões diferentes tive de acompanhar com o pé... 
Eu, que não percebia (e ainda não percebo...) nada sobre isto de "ir ver as gajas", observava com um leve escárnio interior os movimentos dos meus amigos. Cada vez que passava uma mulher/moça/menina jeitosa, acompanhada pelo namorado, eles mantinham-se calados e quando ela já ia bem longe, diziam coisas do género: 
-Viste aquela gaja? Era bem boa! Era, era, eu fazia-lhe isto, aquilo e mais isto... 
Estivemos nisto até um deles dizer para nos irmos embora...finalmente. 
-Então, gostas-te? ...Se eles me conhecessem bem, saberiam que por de trás do meu sorriso forçado estava a resposta a todas as dúvidas deles... 
resumindo... foi esta a minha experiência em ir ver as gajas. 
Quase tão profícua quanto ir apanhar gambozinos... 
E desta vez posso afirmar que o saber não ficou muito enriquecido, mas não será certamente experiência a repetir... 

Felizmente, neste momento tenho namorada,sinto-me feliz,preenchido e ocupado o que até nem explica o facto de eu arranjar/ter tempo para escrever estes devaneios, mas partilhar experiência e conhecimento é sempre o supra sumo do meu motivo de ainda aqui deambular de vez em quando. 
Nunca tive antes muitas namoradas, mas também não travei conhecimento com nenhuma delas num bar cheio de homens,com música de rebentar o hipotálamo. 
Mas não digo que tal seja impossível... 
O amor é algo que acontece nos locais e nos momentos mais estranhos, desde que um fulano imaginário de nome Cupido atire de forma certeira as suas setas. 
Eu tive sorte, pois voltei a encontrar o amor, mas quanto a esses meus amigos tenho muitas dúvidas, pois certamente a segurança não deixará o Cupido entrar num bar cheio de homens, armado de arco e flechas... 

Quanto à música...pensei em desviar-me do tema, mas não iria ter a mesma piada. 
Por isso fica uma visão mais engraçada, mais na linha do texto...mas a não ouvir certamente num bar cheio de homens. 
Acreditem...no que eu digo e no amor. 




Can't explain all the feelings that you're making me feel 
My heart's in overdrive and you're behind the steering wheel 

Touching you, touching me 
touching you, god you're touching me 

I believe in a thing called love 
Just listen to the rhythm of my heart 
There's a chance we could make it now 
We'll be rocking 'til the sun goes down 
I believe in a thing called love 
Ooh! 

I wanna kiss you every minute, every hour, every day 
You got me in a spin but everythin' is A.OK! 

Touching you, touching me 
touching you, god you're touching me 

I believe in a thing called love 
Just listen to the rhythm of my heart 
There's a chance we could make it now 
We'll be rocking 'til the sun goes down 
I believe in a thing called love 
Ooh! Guitar! 

Touching you, touching me 
touching you, god you're touching me 

I believe in a thing called love 
Just listen to the rhythm of my heart 
There's a chance we could make it now 
We'll be rocking 'til the sun goes down 
I believe in a thing called love 
Ooh! 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Felicidade partilhada de forma intelectual...ou até não.

Há momentos em que me apetece partilhar a alegria e felicidade que se sentem... 
Hoje é o dia, dizia num pacote de açúcar de uma conhecida marca de café esta manhã... 
Partilhar, fazer com que outras pessoas usufruam de nós, seja apenas a ser um amigo, ou até a pessoa a recordar, o gajo das coisas engraçadas,das bocas foleiras,dos olhos bonitos, do sarcasmo e humor negro e até, somente, pelo Rock pesado e Heavy Metal no carro... 
Sabe-me mesmo muito bem.....estar simplesmente bem! 
Sentir somente que a (minha) vida está a mudar! 

Por vezes fazemos contas ao tempo que passa até que sintamos que se fez alguma coisa realmente boa, que se atingiu um objectivo, ou pura e simplesmente que a vida nos corre bem? 
Para algumas pessoas estas sensações são atingidos aos 25, para outras aos 50, outras nunca lá hão-de chegar,para outras está sempre tudo em grande... dependerá sempre de onde colocarmos a nossa própria meta, de quantas metas impusermos a nós mesmos...de tudo. 
Pode é acontecer algo que nos leve a desistir e a acomodar... 
Quão alta está/esteve a(s) minha(s) ? 
Saberei sentir algum dia que atingi o máximo da minha felicidade? Espero que nunca...sinceramente. 
Não sou dos mais entendidos na matéria, nem sequer em discernir sobre a melhor altura para que aconteçam esses momentos! 
Por vezes vivo ao sabor da corrente do inesperado e...tem resultado. 
Por vezes acredito realmente até, que estou a sentir e a viver um bom momento? 
Mas se penso sempre que quero ainda mais? Claro que sim! 
Serei sempre um eterno insatisfeito...viciado em prazer(es), uns mais mundanos que outros...perfeitamente normal. 
Afinal alguém que se sinta a estagnar, está a desistir...seja lá do que for.Mas é a minha opinião... 

Disseram-me há dias: 
" Se te sentes bem, então é porque estás! Se achas que és feliz, então é porque és!". 
Frases simples mas que ficam cá dentro! 
Mas no entanto cada pessoa tem uma maneira muito própria de classificar a sua própria felicidade. 
E isso deverá sempre ser respeitado! 
Quem sou eu para dar agora lições de vida seja a quem for? 
Quando eu acho que estou bem, é como já referi atrás...porque realmente estarei... mas isso não é a opinião de mais ninguém,a não ser a minha! 
E a minha opinião, na minha vida tem mandado,tem sido rainha e senhora... 

Mas,afinal... se eu olhar cada (re)começo da minha vida como um novo inicio talvez o possa ser olhar com outras interpretações.... 
Tenho a perfeita consciência de que se olhar para o meu espelho, e se me sentir inquebrável e sem vontade de quebrar ninguém, corro o risco (nem sempre) assumido de deixar de sentir a necessidade de manter a minha humildade e os meus receios ... 
Bem diz a minha mãe... fecha-se uma janela, abre-se uma porta! 
Tenho sentido que estou em maior controlo das minhas "hipóteses", que já sei até guiar o meu discernimento e que, só sabe verdadeiramente de mim, quem eu efectivamente quero... 
Afinal, o que os outros dizem e disseram (sobre mim, ou a minha vida) sempre serviu mais para espicaçar e aguçar os meus instintos de raiva e má-língua, mas sempre sem qualquer (muita) má-educação. 

Existem diferentes formas de viver a vida, mas sempre gostei de uma máxima...acreditar que aquilo que vemos, temos, sentimos ou ouvimos são sempre uma dádiva! 
O olhar de felicidade do meu filho, o cliente/fornecedor/amigo que me elogia por alguma coisa que fiz, uma boa acção que se faz e provoca uma melhor reacção... 

Enfim...tantas e tantas coisas! 

Resumindo e parafraseando-me agora...vou tentar agora abstrair-me uns dias de grandes virtualidades, sem nunca descurar os contactos e amizades criadas. 
Aproveitar os momentos, e as situações porque realmente é o inesperado que sempre me dá a melhor sensação. 
Carpe Diem... 

Quanto à música...estava com dificuldades em escolher realmente alguma música que realmente me fizesse sempre lembrar o momento e o sentimento que agora sinto, e que no entanto vos lembrasse sempre que de sou de carne e osso aos vossos e aos meus olhos. 
Não sei se a encontrei...mas continuo a ser de carne e osso mesmo assim... 

Seize the day! 
Até breve... 


Your eyes, your shoes 
It's hard to choose 
But the best thing about you 
Is the way that you move 
Side by side 
All through the night 
And the thing we drag the most 
Is to see the morning light 
Hey, okay 
Why don't you stay another day? 
And if it feels allright 
Will you stay another night? 
Hey, allright 
Why don't you stay another night? 
And if it feels okay 
Will you stay another day? 
Your place or mine 
Whatever, it's fine 
Let's dance, let's sway the night away 
No fear, no shame 
We play this game 
And the best thing about it is: 
I don't even know your name 
Hey, okay 
Why don't you stay another day? 
And if it feels allright 
Will you stay another night? 
Hey, allright 
Why don't you stay another night? 
And if it feels okay 
Will you stay another day?